No dia quatro de Setembro de 2010, fez um ano que cheguei a Malaca. Durante todo este tempo conheci várias pessoas da comunidade mas não todas. Tenho feito várias reflexões sobre alguns encontros que vou tendo por Malaca, não só com as pessoas locais, mas também com turistas de várias nacionalidades, escritores, professores, jornalistas, antropólogos, amigos etc. e todos eles me transmitem uma espécie de mensagem nas entrelinhas desses encontros, uns mais fugazes que outros.
Chamo-lhes encontros para lá do óbvio:
Um português de Malaca encontrou-me na rua D'Albuquerque e disse:
"You have to meet my 2 sisters and brother because they have special names".
Ao que eu respondi: "Como é que se chamam?"
Ele disse: Jacinta, Lúcia e Francisco.
Estava a beber um café expresso com uma amiga em Malaca e sentam-se na mesa ao lado dois portugueses com câmaras de filmar "xpto". Português que é português começa logo a falar, assim foi, talvez uma espécie de quimica ou curiosidade. Café seguido de jantar, com chuva de verão pelo meio, conversas sobre a comunidade portuguesa, sobre viajar pelo mundo, sobre optar por rumos diferentes. Esses dois bravos viajantes, para mim navegantes destemidos, andam pelo mundo a fazer um documentário sobre Fernão Mendes Pinto.
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