O silencioso Museu Português em Malaca, Malásia mantém um adorável guardião chamado Jorge Paulo Pereira. Ele me recebeu tão bem quando passei por lá que resolvi fazer esse filme. Ele falou sobre a colonização e como brasileiros a as pessoas de Malacca são parecidos.
The quite Portuguese Museum in Malacca, Malaysia keep with it an adorable guarder named Jorge Paulo Pereira. He received me so well when I went there and I decided to do this film. He talked about the colonization and how Brazilians and people from Malacca are similar with each other.
The quite Portuguese Museum in Malacca, Malaysia keep with it an adorable guarder named Jorge Paulo Pereira. He received me so well when I went there and I decided to do this film. He talked about the colonization and how Brazilians and people from Malacca are similar with each other.
Video directed by Luccas Soares.
Entrevista a Jorge Paulo Pereira, também conhecido por Edgar George Paul Overee
A coordenadora do Projecto, Cátia Bárbara Candeias encontrou este vídeo online e entrou em contacto com o Realizador Luccas Soares fazendo-lhe uma entrevista sobre a sua passagem pelo Bairro Português de Malaca.
Entrevista a Luccas Soares, produtor e realizador.
http://vimeo.com/luccassoares
1- Sabia da existência da Comunidade luso-descendente de Malaca?
R: Quando morei em Singapura, país vizinho da Malásia, ouvi falar através de um amigo da comunidade luso-descendente em Malaca. Logo tive a oportunidade de viajar para Kuala Lumpur, a capital. Malaca ficava no caminho então resolvi descer para visitar a cidade. Esse foi o meu primeiro contato.
2- O que sentiu quando falou e conviveu com as pessoas da comunidade?
R: O que mais me chamou atenção em Malaca foi que apesar da simplicidade as pessoas são muito felizes e amigáveis. Durante minhas passagens era sempre recebido com um sorriso. Todos, sem excessão não se importavam com as fotos que eu tirava sem pausa, eles até gostavam. Meu convívio dentro da comunidade foi por um período curto de tempo, então minha experiência em relação a convivência não foi tão intensa. Posso dizer que durante os 3 dias que passei por lá obtive uma troca muito interessante com as pessoas. Eu senti uma energia boa mas carente. Eles sentem falta de visitantes, de contato, de interação. Isso podia ser melhor explorado pelo governo.
3- Como foi recebido?
R: - Na chegada da cidade tive alguns problemas com taxistas no desembarque da rodoviária. Sabe como é? Eles tentam arrumar alguma forma de te cobrar um pouco mais, mesmo que seja 1 ou 2 dólares. É incrível. Enfim, no final deu tudo certo. Chegando no bairro fui recebido adoravelmente, tive a infelicidade do hotel estar lotado na chegada mas rapidamente fui encaminhado para outro, logo na quadra seguinte.
4- O que o levou a fazer um vídeo sobre a comunidade luso-descendente de Malaca?
R: - No Museu no bairro Português, onde fui parar por um grande acaso levado por um guia local conheci o querido Jorge Paulo Pereira. Com a câmera na mão o filmei despretensiosamente com o intuito de ficar com essas imagens como registro pois estava muito interessante conversar com esse senhor. Ele era o responsável pelo Museu. Filmei toda nossa conversa, fiz várias perguntas. Não sei se ele notou a câmera mas não se importou, me recebeu tão bem. Senti que estava conversando com o meu avô. Ficamos horas lá. 2 meses depois resolvi editar essas imagens e o resultado foi muito bacana. Sinceramente inesperado. Me motivou a compartilhar esse trabalho que apesar da simplicidade acabou cativando. Foi ai que vocês apareceram.
5- De uma forma geral qual a sua opinião do que deve ser feito para não se perder o património humano do Bairro Português de Malaca?
R: - Eu acredito que a precariedade para com o Bairro Português deva ser imediatamente estudada e trabalhada. O estado está comprometedor e não muito atraente. Vi muitas coisas sem manutenção como o próprio Museu Português de Malaca. Um bom começo seria uma boa reforma para deixar o visual mais agradável. Uma melhor divulgação também seria muito interessante...
Obrigada Luccas Soares por este vídeo e testemunho "tão perto e tão longe".
Muitas mercês.
Entrevista a Luccas Soares, produtor e realizador.
http://vimeo.com/luccassoares
1- Sabia da existência da Comunidade luso-descendente de Malaca?
R: Quando morei em Singapura, país vizinho da Malásia, ouvi falar através de um amigo da comunidade luso-descendente em Malaca. Logo tive a oportunidade de viajar para Kuala Lumpur, a capital. Malaca ficava no caminho então resolvi descer para visitar a cidade. Esse foi o meu primeiro contato.
2- O que sentiu quando falou e conviveu com as pessoas da comunidade?
R: O que mais me chamou atenção em Malaca foi que apesar da simplicidade as pessoas são muito felizes e amigáveis. Durante minhas passagens era sempre recebido com um sorriso. Todos, sem excessão não se importavam com as fotos que eu tirava sem pausa, eles até gostavam. Meu convívio dentro da comunidade foi por um período curto de tempo, então minha experiência em relação a convivência não foi tão intensa. Posso dizer que durante os 3 dias que passei por lá obtive uma troca muito interessante com as pessoas. Eu senti uma energia boa mas carente. Eles sentem falta de visitantes, de contato, de interação. Isso podia ser melhor explorado pelo governo.
3- Como foi recebido?
R: - Na chegada da cidade tive alguns problemas com taxistas no desembarque da rodoviária. Sabe como é? Eles tentam arrumar alguma forma de te cobrar um pouco mais, mesmo que seja 1 ou 2 dólares. É incrível. Enfim, no final deu tudo certo. Chegando no bairro fui recebido adoravelmente, tive a infelicidade do hotel estar lotado na chegada mas rapidamente fui encaminhado para outro, logo na quadra seguinte.
4- O que o levou a fazer um vídeo sobre a comunidade luso-descendente de Malaca?
R: - No Museu no bairro Português, onde fui parar por um grande acaso levado por um guia local conheci o querido Jorge Paulo Pereira. Com a câmera na mão o filmei despretensiosamente com o intuito de ficar com essas imagens como registro pois estava muito interessante conversar com esse senhor. Ele era o responsável pelo Museu. Filmei toda nossa conversa, fiz várias perguntas. Não sei se ele notou a câmera mas não se importou, me recebeu tão bem. Senti que estava conversando com o meu avô. Ficamos horas lá. 2 meses depois resolvi editar essas imagens e o resultado foi muito bacana. Sinceramente inesperado. Me motivou a compartilhar esse trabalho que apesar da simplicidade acabou cativando. Foi ai que vocês apareceram.
5- De uma forma geral qual a sua opinião do que deve ser feito para não se perder o património humano do Bairro Português de Malaca?
R: - Eu acredito que a precariedade para com o Bairro Português deva ser imediatamente estudada e trabalhada. O estado está comprometedor e não muito atraente. Vi muitas coisas sem manutenção como o próprio Museu Português de Malaca. Um bom começo seria uma boa reforma para deixar o visual mais agradável. Uma melhor divulgação também seria muito interessante...
Obrigada Luccas Soares por este vídeo e testemunho "tão perto e tão longe".
Muitas mercês.
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