Considero “Os Lusíadas”, o culminar de toda uma obra repleta de cultura, história, poesia e grandes feitos. Alguns dos meus alunos dizem que estão a aprender a língua de Camões.
Optei por trabalhar com os jovens e adultos alguns dos excertos da obra "Os Lusíadas". Está a ser bastante interessante a leitura dos textos bem como o seu significado.
Jothi Nagei, Sara Santa Maria, Cornelius De Silva
"Nem tu menos fugir poderás deste,
Posto que rica e posto que assentada
Lá no grémio da Aurora, onde naceste,
Opulenta Malaca nomeada.
As setas venenosas que fizeste,
Os crises com que já te vejo armada,
Malaios namorados, Jaus valentes,
Todos farás ao Luso obedientes."
"Em louvor do ilustríssimo Albuquerque"(...)
Luís Vaz de Camões (1524-1580)
Os Lusíadas, X, 44.
Jothi Nagei
Sara Santa Maria, Jothi Nagei, Shane Lazaroo
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à dois anos ao ver a reportagem das 7 maravilhas portuguesas espalhadas pelo mundo, conheci o lado português de malaca.fiquei surpreendido com a cultura portuguesa que por la persistia.Ao ouvir as palavras dos mais velhos que se queixavam de os portugueses se terem esquecido daqueles descentes vi que mais uma vez tinhamos falhado,e mais uma oportunidade de divulgação da nossa língua tinha ido "à vida".qual não é o meu espanto quando descubro este blog e esta iniciativa desta jovem portuguesa.Lindo.Cada video comove pelo facto de no outro lado no mundo ouvir-se as palavras ditas por camoes,pessoa,saramago. Sem palavras. Obrigada Catia
ResponderEliminarJá agora Cátia, apesar de estares aí por causa da aprendizagem do português, um dos principais marcos actuais da força da lusofonia do mundo são os jogos da lusofonia.Tendo em conta que participaram países como o sri lanka onde não se fala português, achas que num fururo poderia haver a participação de uma equipa proveniente do bairro de Malaca, onde se fala português.Penso que poderia ser um importante marco e quem sabe que num futuro não pudesse trazer mais força ao teu futuro.
ResponderEliminarOlá! Acabo de encontrar o teu blogue. Fiquei muito bem impressionado, nomeadamento pelo cuidado posto na valorização do crioulo português de Malaca, e pela sua utilização em paralelo com o português. Moro em Timor desde 2001, mas ainda não tive oportunidade de visitar Malaca. Talvez apareça por aí qualquer dia para ver in loco os vossos projectos...
ResponderEliminarEstou francamente impressionado com a "resilência" demonstrada pela comunidade luso-malaia de Malaca.
ResponderEliminarJá ouvira falar dela e cheguei a trocar mensagens com um senhor de ascendência portuguesa que se interessava pelas questões que a existência dessa comunidade levanta.
Os meus sinceros parabéns pelo seu trabalho, que deve enfrentar obstáculos de vária ordem!, e peço-lhe que transmita a essa comunidade o afecto que, de longe, lhes tenho.
Obrigado a todos por terem partilhado a vossa opinião no nosso Blog.
ResponderEliminarTodos os dias oiço as histórias maravilhosas deste portugueses que mantêm a sua originalidade única.
Todos os dias é uma nova aprendizagem. Além das aulas de português tenho disponibilizado todo o tipo de material desde musica, jogos, histórias, festas etc...
Quem conhece o bairro português de Malaca e quem já conviveu com os portugueses de Malaca sabe que em cada casa existe uma história, em
cada casa existe um heroi , em casa casa existem vários descendentes de portugueses, em cada casa existem várias violas, em cada pessoa
existe o saudosismo.
Quando se visita o Bairro Português, é fundamental ser um turista curioso.
A verdadeira história reside nas pessoas.
Digo isto porque muitas vezes pensam que vão encontrar no bairro monumentos grandiosos,
museus... etc... já foram muitos turistas que conheci que vieram com essa ideia. Outros nem veêm com tempo...limitam-se a tirar uma foto ao
Estreito de Malaca e voltam as costas para o autocarro.
Os que tenho oportunidade de conhecer esses já não querem sair do bairro...
Sinto um orgulho enorme em conhecer e trabalhar com esta comunidade em todos os aspectos.
É realmente impressionante a força e resistência destes meus amigos.
Estamos do outro lado do Mundo. Dá que pensar.
Até breve.