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"Pintura"

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Comunidade Kristang (cristã)

Atravessei o oceano em direcção ao Oriente.
Cheguei a Malaca onde os portugueses atracaram os barcos há 500 anos.
Aqui continuam bravos e orgulhosos das nossas tradições.

BEM VINDOS(as) AO PORTUGUESE SETTLEMENT

Testemunho "tão longe e (tão perto) de casa"

Publicamos o testemunho de Lídia Máximo, turista portuguesa, que depois da sua convivência com os nossos compatriotas, enviou um email a Cátia Bárbara Candeias descrevendo a sua passagem pelo Bairro Português de Malaca, Portuguese Settlement.

Obrigada por este testemunho e partilha. Mutu grandi merseh. Saudadi.

"Boa noite,
Regressei hoje de uma viagem à Ásia. Fui visitar o reduto kristang em Malaca. Esperei, sentada no pátio, à hora do almoço, atrás de uma garrafa de água e de um saboroso prato "de fusão" malaio-português, depois de ter visitado a lojinha das lembranças portuguesas, pelo regresso do sr. George, o responsável pelo museu. Que espantosa sensação perceber o que ele dizia (ao explicar com bastante pormenor cada uma das peças pelas quais parecia sentir-se pai, mestre e guardião) sem ter de recorrer à língua inglesa...). Não resisti pesquisar na net alguma coisa sobre a pessoa de quem ele dizia sentir tanta saudade... E que as crianças precisavam de si, e que a comunidade precisava de si...
E eis-me a dar-lhe os parabéns pelo muito que ali deve ter feito, para ser comentada daquela maneira. Entretanto, assumi a responsabilidade de lhe mandar 2 cd,s de cantares tradicionais do minho, fruto de uma recolha efectuada durante mais de duas décadas por um grupo de mulheres que agora as interpreta. Ficou muito feliz. Para conhecer um pouco melhor do que estou falando, convido-a a consultar o site http://mulheresdominho.com/.
Deixe-me agradecer-lhe o meritório trabalho que ali desenvolveu e as emoções tão intensas que me permitiu sentir tão lonje (e tão perto) de casa.
Muito obrigada."
Lídia Máximo

12 comentários:

  1. Parabéns, Cátia.
    Eu já sabia, mas esta é mais uma prova da importância do teu trabalho em Malaca.
    E... parece que estão a sentir saudades... Porque será? Beijos e obrigada,
    Madalena Canas

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  2. Cátia, estive à procuta do documentário que apresentas aqui, de Portugueses no Mundo, na RTP, e não encontrei, entre todos os entrevistados. Terás colocado mal o link? Que entrevista foi essa? Gostaria de ver... Apenas um reparozinho... tu não és luso descendente, de Malaca, então talvez não te devesses apresentar assim, e também não és representante de Portugal. Este blog é muito bom, e tem um papel muito importante a informar as pessoas, mas deve ser dado o crédito a quem o merece, não achas? O teu trabalho foi muito bom, e deve ser reconhecido, mas não é preciso colocar 'coisas' que não tenham sido feitas por ti, ou que não te dizem respeito, não achas? Desculpa, Cátia, é que quem não conheça Malaca e a Malásia, pode pensar que tudo isto é verdade... e tu sabes que não é.... E sabes que tens usado o trabalho de pessoas de Malaca, que já se zangaram por causa disso... O teu trabalho, por si só, foi muito bom, mas não precisas de usar os dos outros.... Desculpa, mas tinha de o dizer ... em nome de Malaca, que conheci e pela qual trabalhei muito, aliás, foi graças a esse trabalho (meu e de outras pessoas, poucas) que lá foste ter... não foi? Reconhece o trabalho dos outros, Cátia... não fales só e só de ti, como na palestra do museu da Marinha, em que a direcção ficou muito mal impressionada, porque nem falaste do Mestre José Machado... e os organizadores conheciam o trabalho dele, e na palestra seguinte, a que eu fui, perguntaram-nos quem eras tu, que tinhas falado tão fora de moldes ... Tu tens muito valor, Cátia, mas não queiras andar mais depressa que do que as pernas te permitem, sobretudo, não queiras voar com asas dos outros... Ainda estás a tempo de aprender... De qualuer forma, parabéns por este blog....

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  3. Muito bonito o comentário feito pela Lídia Máximo, uma turista portuguesa que visitou o Bairro de Malaca. É o testemunho vivo de uma marca que deixou saudades, sinal de um bom trabalho da Cátia Barbara Candeias, feito com muito amor, paixão e inteira dedicação, porque só dessa forma se toca nos corações das pessoas, em Malaca ou em qualquer parte do Mundo.
    Surpreendente é o comentário de Maria Cristiana Casimiro, que descreve a Cátia de uma maneira que para mim foi chocante. Conheço a Cátia há uns bons e largos anos e só a consigo ver como uma pessoa dócil, simples, humilde, sem malícia, competente e capaz de tirar de si para dar aos outros, e foi isso que fez durante aproximadamente 2 anos, tempo que esteve em Malaca como bolseira do instituto Camões a trabalhar num projecto Povos Cruzados Futuros Possíveis da associação de Malaca, sozinha a maioria do tempo e longe de toda a família e amigos. Nesse período criou um blogue Povos cruzados – futuros possíveis, onde compartilhava, a cultura de Malaca e o seu trabalho nesse Bairro.Nele muito aprendi acerca desse povo o que me tornou uma seguidora quase compulsiva.
    Devo dizer que acompanhei a visita do Sr. Noel Felix a Portugal , e recordo que sempre se referia á Cátia como ‘’ a minha filha adoptiva’’ e os seus olhinhos pequenitos ,brilhavam do muito carinho que lhe demonstrava.
    Por fim, devo dizer que internet é um meio fabuloso de divulgação que nos leva aos quatro cantos do mundo e que por isso mesmo, há-de convir a todos nós que não é o lugar adequado para escrever tudo aquilo que entendemos.

    Madalena Filipe
    Sócia da Associação cultural de Malaca

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  4. Só para dizer que não compreendo o comentário da Sra. Maria Cristiana Casimiro. Só conheço a comunidade portuguesa de Malaca através do trabalho e da divulgação feita pela Cátia. Antes disso, nunca tinha ouvido falar de semelhante comunidade e sei que não sou a única. Se houve algum trabalho anterior, não foi divulgado, caso contrário, todos tinham conhecimento. Acho impressionante que pessoas utilizem esta plataforma criada para divulgar a Comunidade para denegrir a boa imagem e o bom trabalho feito por outros que merecem o reconhecimento de todos. Sim, porque o que a Cátia fez foi trabalhar pela comunidade, muitas vezes, sem qualquer tipo de apoio e sem nunca desistir. Isto sim, é um trabalho louvável!

    Inês Moreira

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  5. Não só enquanto amiga da Cátia de longa data, mas também como educadora e pessoa sedenta de conhecer outras culturas (e também o rasto que Portugal foi deixando por todo o mundo)estive alguns dias em Malaca, mais propriamente no Portuguese Setlement, onde fiquei casa de portugueses de Malaca.
    Posso dizer que o que observei foi que, da parte da Cátia, ela deu tudo por aquela comunidade, não só 2 anos mas também todo o seu conhecimento, todo o seu coração para divulgar esta comunidade por todo o mundo.
    Ao contrário do que a Dra. Mª Cristiana Casimiro afirma, nunca antes tinhamos ouvido falar deste grupo de "portugueses" e só através do trabalho de 24h por dia da Cátia, quer através do jornal, blog, das aulas de Português, é que esta comunidade ganhou finalmente voz.
    Todos os portugueses de Malaca, repito todos, adoravam a Cátia e a sua dedicação. Tenho pena de dizer isto mas o comentário da Dra. Cristiana Casimiro só demonstra que talvez se sinta algo frustrada por nunca ter conseguido fazer nem um milésimo do que a Cátia fez, isto é, partilhar, sem nenhum benefício próprio, a comunidade do Bairro português de Malaca por todo o mundo.
    Se a Cátia continua a manter uma relação com todos aqueles com quem se cruzou nesses 2 anos, isso não só demonstra a fabulosa educação dada pela sua família, como também como todas estas pessoas adoraram a pessoa e a profissional brilhante que é.
    Andreia Branco

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  6. Desde já, os meus mais sinceros parabéns à Cátia Candeias (que não conheço ainda pessoalmente), pelo seu blog, bem estruturado, simples e tão enriquecedor (quer para Malaca, quer para mim que, à semelhança de tantas outras pessoas, desconhecia até então a comunidade portuguesa de Malaca) e pela sua tão grandiosa prestação naquele país.
    É importante divulgar, mas sobretudo, saber divulgar, com carinho, simplicidade e humildade, o trabalho que se desenvolve, quer ele seja uma continuidade de outros trabalhos, quer ele seja pioneiro.
    Certamente terá sido a continuação de outras obras (em parte), mas com o enorme valor acrescentado por si própria e com todo o seu empenho.
    Se de facto é a continuação de outros trabalhos, algo falhou nesses "outros trabalhos", pois não foram de todo divulgados e, como tal, tão enriquecedores.

    Eu, sempre que posso, espreito o blog da Cátia e fico a conhecer mais um pouco do seu trabalho e da dita comunidade, ficando sempre com uma crescente vontade de ir até lá e conhecer pessoalmente um povo maravilhoso.

    Permitam-me um reparo. Li num outro comentário que a Cátia se apresenta como luso descendente de Malaca, mas isso não me parece verdade. O português é uma língua difícil
    de facto e como tal não é lido por todos da mesma maneira, basta para isso, que os níveis de sabedoria não sejam todos iguais, de pessoa para pessoa.
    A Cátia apresenta-se como Coordenadora do Projecto:Povos Cruzados-Futuros Possíveis e como tendo interagido com a Comunidade Luso-descendente em Malaca.
    Segundo sei, por lá estão todos com imensas saudades da Cátia... E só sentimos saudade de quem realmente amamos!

    Parabéns Cátia e muito sucesso pela tua vida fora, sempre lutadora e tu própria!
    Eliz

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  7. Cara Eliz,concordo com tudo o que referiu pois eu vi tudo isso pelo blog e estando lá com ela, vendo o seu trabalho e dedicação com a comunidade.
    De facto nunca a ouvi autodenominar-se luso-descendente, não faria o minimo sentido e ela deixa isso bem explicito.
    Revolta-me ver pessoas a quererem manchar um trabalho irrepreensível e lindo.
    Cumprimentos Eliz e Força Cátia :)

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  8. A ti Cátia dedico este meu curto mas sentido comentário.
    Subscrevo o atrás exposto pela Inês, Mário e Eliz, também eu tomei conhecimento da existência do Bairro Português em Malaca através deste blog, das reportagens televisivas e de livros.
    Os meus parabéns pelo trabalho desenvolvido neste ambicioso projecto e por teres levado o nome de Portugal a terras tão longínquas.
    É certamente uma experiência que jamais esquecerás e que em muito contribuiu para a cultura de Malaca e de Portugal, mereces por isso o meu reconhecimento. Obrigado!

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  9. Fui para o Bairro Português com a Cátia, estive lá 23 dias. Conheci a Cristiana Casimiro, leitora de Português em universidade de Kuala Lumpur; eu e a Cátia fomos com ela a Singapura e estivemos com ela, aquando do meu regresso, no seu apartamento de Kuala Lumpur. Deu para nos conhecermos e para ficarmos mais motivados. Depois, a Cátia continuou em Malaca esteve 16 meses a trabalhar com a comunidade luso-descendente do Bairro Português.
    As críticas da Cristiana Casimiro são inqualificáveis, eticamente reprováveis, distorcem toda a realidade. Não é possível. Estou absolutamente siderado com esta atitude. Como é possível? Algo de muito grave corre em certas cabeças para ousarem, digo ousarem, criticar a Cátia e o seu trabalho. Cátia, não desanimes, nem te deixes abater. Esta prova da tua pluralidade e da tua abertura, sim, porque tu como administradora podias perfeitamente apagar os comentários antipáticos, só é mais uma prova do teu valor.

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  10. Cara Maria Cristiana Casimiro

    Estou pasmado como o seu comentário.

    É exagerado, inútil e ofensivo!

    Pedro Palma

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  11. Eu não vou sem sequer tentar defender-me, pois nada fiz de errado, e se o fiz, foi pela voz da presidente da nossa associação, do Korsang de Malaca. Ela própria está siderada com uma série de coisas que a Cátia lhe tem feito, bem como vários habitantes do Bairro Português de Malaca, a quem a Cátia ofendeu bastante. Mas isso até é explicável, pela sua inexteriência e pouca idade. Eu nunca disse, nem ninguém, que o trabalho que ela fez foi valioso, e foi, bastante. Se vocês nunca tinham ouvido falar da associação Korsang antes, foi porque não estavam atentos, porque, de facto, criámo-la e eu fui um dos membros fundadores, aliás, foi através de mim que a nossa presidente lá foi, à Malásia e a Malac. Agora, nunca pretendi colocar o meu nome em nada, fazer questão de que o meu nome aparecesse. Vivi na Malásia 8 anos e, durante esses anos todos convivi e trabalhei com o Bairro, ofereci muitas coisas de Portugal, trajes, cds, dvd, etc, e o meu tempo, sem nunca ter feito publicidade desse meu trabalho. Não gosto de aparecer.
    Mas é que nem vou continuar nesta discussão que não leva a nada. Este blog está, aliás, prestes a desaparecer, porque a Cátia, e por escolha dela, já não é coordenadora deste blog, nem a associação o desejaria, por tudo o que ela tem feito contra o Korsang, apenas em nome dela. Se quiserem mais esclarecimentos, contactem a presidente, que está na posse de tudo, o que eu sei, sei-o por ela. Por mim, foi a última vez que abri esta página. Lamento sobretudo o comentário do senhor Machado, mas já era esperado, depois do mail que recebi da presidente. Senhor Pedro Palma, os seus adjectivos, dirigem-se também à nossa presidente, pois o que es escrevi, foi a pedido dela. Talvez vocês não saibam é, na totalidade, a gravidade de tudo o que se tem passado no Korsang e sobre o que, como é evidente, eu não posso agora elaborar aqui, pois pode inclusive meter tribunal. Mas se quiserem mais esclarecimentos, por favor, peçam-nos à presidente do Korsang, não a mim, porque eu, nem sequer aqui vou voltar, como não abrirei os vossos emails. Aliás, depois do que escreveram, por favor, tirem-me até das vossas listas de contactos, aqueles que me têm lá, por favor.
    Fiquem todos bem, e por favor, continuem a apoiar Malaca, seja quem for que lá esteja, porque Malaca merece!

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  12. Meus senhores,

    Com toda esta polémica penso que está mais que na hora da Associação fazer uma convocatória de reunião, com vista a esclarecer aos seus associados todo este bate boca vergonhoso.

    Madalena Filipe

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